Há crise de lideranças.
E sem lideranças fortes, o resultado é a crise.
Os partidos políticos utilizam as suas clientelas para o imediato, não cuidam nem se preocupam com o futuro, a preparação e formação, e mesmo as juventudes políticas parecem cópias do mau funcionamento dos seniores, não passando de alforge de recompensadores, e muitas vezes imerecidos, empregos. Claro que os “clientes” não se importam…
Não admira, portanto, a falta de quadros de qualidade, que se reflecte necessariamente, na mediania ou mesmo mediocridade dos que conseguem atingir o topo. Poucos e maus.
Comparem estes dois painéis de fotografias, separados por 35 anos.
Não interessa a cor partidária de quem quer que seja, importa reconhecer a distância brutal que separa o primeiro do segundo grupo. Em Cultura, perfil de liderança, carisma, preparação, experiência de vida, dom de palavra, coragem e…categoria.
Soares, Sá Carneiro, Cunhal e Freitas.
Sócrates, Passos, Jerónimo e Portas.
Entendem-me?
E agora… dois a dois:
Soares e Sócrates.
Sá Carneiro e Passos.
Cunhal e Jerónimo.
Freitas e Portas.
É demasiado claro para mais explicações.
Problema português.
Idêntico ao de todos os países europeus.
Por isso…estamos como estamos….em crise…