terça-feira, 26 de julho de 2011

"Senhor José"...


Somos assiduamente “assaltados” pelo telefone, por empresas que contratam serviços de telemarketing.
Jovens sem emprego que preferem ter algo para fazer em vez de nada. E ganhar uns euros. Poucos, claro.
Dizem que dão formação a esses jovens. Rápida e apressada, calculo.
Mas fico na dúvida…quando a pessoa do outro lado diz, depois de confirmar que está a falar comigo: “Muito bem, sr. José”.
Sr. José???
Mas então não ensinam às pobres criaturas que não se trata um homem que não se conhece pelo primeiro nome?? E que as senhoras tratam-se por “Senhora Dona”????
Não ensinam, evidentemente.
E portanto somos todos varridos a esse tratamento “primário”, a que amavelmente acrescentam um “senhor” ou “senhora”.
E ainda teremos de ficar satisfeitos por não ouvir um “Muito bem, ó Zé!”…

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vale...(e Azevedo)...tudo?

Dizem-nos que não há fronteiras nos países da União europeia. Que somos todos europeus por igual. Acreditamos.
Portugal e a Inglaterra são os mais velhos “aliados”, desde o século XIV, tempos em que nem se falava de abolição de fronteiras.
Pois apesar deste histórico pano de fundo, há um cidadão que parece situar-se acima do Direito internacional, perante a complacência de todos.
Cada um de nós tem uma ideia formada acerca das culpas deste indivíduo, tão evidentes que apenas mentes demasiado ingénuas ou estúpidas podem argumentar contra.
Com um cadastro deplorável, sucessivamente condenado a penas de prisão, algumas cumpridas outras por cumprir, este português vive em Inglaterra como um “nababo”, sendo presidente de uma sociedade de investimentos (calcula-se a “transparência” destes) e muito bem relacionado com a alta finança britânica. Passeia-se e pavoneia-se, mostra-se, ostenta-se, dá entrevistas, ri-se. Goza.
E em simultâneo, as autoridades portuguesas passam mandatos de captura…pedem a extradição…sem qualquer resultado visível.
Somos todos indigentes mentais? Estamos a brincar?
O poder do dinheiro alia-se a outros interesses, e a pobre Justiça, que por uma vez parecia querer funcionar, é despejada para o balde do ridículo e da risota fácil.

Até quando?

terça-feira, 19 de julho de 2011

É por estas e por outras...

Até Maio, o Presidente da Câmara de Faro, o inenarrável Macário, era totalmente contra a introdução de portagens na “Via do Infante”.
Estava no seu direito.
Em Julho, passados 2 meses e umas eleições….o mesmo Presidente apoia a introdução das portagens, porque “compreende os argumentos do Governo”….

“Beijar uma mulher que fuma é como lamber um cinzeiro”, disse há anos o Secretário de Estado da Saúde. Que era o "grande" Macário.

Lamber as botas ao Governo será igual?

terça-feira, 12 de julho de 2011

+ x - = - ...


Antigamente, os passageiros que embarcavam no Metro esperavam que saíssem os outros.
Agora não.
Faz-se tudo em simultâneo, com encontrões, insultos e aleivosia.
Mais pressa, provavelmente.
Menos civismo e educação, seguramente.

E “mais” por “menos”, como aprendi na escola, dá sempre…menos.

sábado, 9 de julho de 2011

"Eles"...

“Eles dizem que amanhã chove”. “Pelo menos eles dizem que sim!”. “Eles dizem que transmitem”. Eles….
Ouve-se muito.
Entidade abstracta, que tudo resume e enjeita.
“Eu não sei…mas eles dizem”.
Portuguesa maneira de não esclarecer, permanecer sempre na superficialidade cómoda, na informação pouco objectiva, na dúvida constante.
“Eles” é que sabem…