Subi as escadas do velho prédio na Coelho da Rocha, bem perto do 18 onde Pessoa viveu.
Eram nove da noite, hora a que o Professor tinha dito para estar lá.
Amável como sempre, mandou-me sentar numa cadeira à frente da sua secretária.
Livros…livros…apontamentos…mais livros…papéis. E um candeeiro.
Levei-lhe as dúvidas que tinha.
E durante duas horas, quase sem abrir a boca, ouvi-o dissertar sobre Adam Smith, Malthus, e muitos outros, com a sapiência própria dos Grandes, a pedagogia apenas ao alcance de uns quantos, a Cultura vasta e profunda, muito lida e estudada. Com a disponibilidade rara de restringir os seus tempos de ócio, para esclarecer um “caloiro” quase imberbe.
Foi assim, numa noite primaveril de 1973. Passaram 37 anos. Mas nunca esquecerei essa “aula doméstica” como me referiu na despedida.
O saudoso Professor Jorge Borges de Macedo dava “História Económica”.
O termo é mesmo esse: dava. E todos nós recebíamos com admiração e prazer os conhecimentos do Mestre.
Eram nove da noite, hora a que o Professor tinha dito para estar lá.
Amável como sempre, mandou-me sentar numa cadeira à frente da sua secretária.
Livros…livros…apontamentos…mais livros…papéis. E um candeeiro.
Levei-lhe as dúvidas que tinha.
E durante duas horas, quase sem abrir a boca, ouvi-o dissertar sobre Adam Smith, Malthus, e muitos outros, com a sapiência própria dos Grandes, a pedagogia apenas ao alcance de uns quantos, a Cultura vasta e profunda, muito lida e estudada. Com a disponibilidade rara de restringir os seus tempos de ócio, para esclarecer um “caloiro” quase imberbe.
Foi assim, numa noite primaveril de 1973. Passaram 37 anos. Mas nunca esquecerei essa “aula doméstica” como me referiu na despedida.
O saudoso Professor Jorge Borges de Macedo dava “História Económica”.
O termo é mesmo esse: dava. E todos nós recebíamos com admiração e prazer os conhecimentos do Mestre.
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