quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vivaldi e Bach

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Há talentos cujo reconhecimento é subjectivo, dependendo das épocas, dos lugares e até das circunstâncias. Mas alguns recolhem consensos generalizados. Os que ninguém discute.
Antonio Vivaldi (1678-1741) e Johann Sebastian Bach (1685-1750).
Contemporâneos.
De Bach diz-se que é genial. E é. De Vivaldi que é excelente. Talvez mais do que isso.
Se estudarmos as suas biografias, perceberemos rapidamente que se um deles influenciou o outro, é Vivaldi que surge em lugar proeminente.
Alguns dos mais de 450 concertos escritos por ele foram transcritos por Bach para cravo, e mesmo outros para orquestra, o que diz bem da admiração que o génio alemão sentia pelo mestre de Veneza.
E vem bem a propósito recordar estes dois músicos superiores.
Porque ambos morreram a 28 de Julho.

2 comentários:

  1. Uma homenagem a dois génios da musica.

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  2. Vivaldi e Bach. Entre eles várias são as notas peculiares.
    Ambos se dedicaram com igual paixão à música sacra e profana. A música e a voz. O canto e o encanto. Porém, Vivaldi, o religioso ao qual a Igreja não bastava para lhe preencher a alma, houve que se afastar daqueles que consideravam a música tentação porque desviava o homem do culto. E Bach, o luterano, para cuja Igreja muito compôs, conhecedor das escrituras, à imagem da doutrina de Lutero tinha a música como dom divino capaz de apaziguar o sofrimento e proporcionar alegria.
    Vivaldi, excelente, impressionou Bach, que o admirava, influência que se nota principalmente nos Concertos de Brandenburgo. Bach, o génio, foi, por sua vez, o deus para Mozart e, para Beethoven a fonte da música.
    Desconhecia a morte no mesmo dia. Vem mesmo a propósito lembrá-los. Trazê-los.

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