terça-feira, 20 de julho de 2010

Fragilidade...

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Há crise de lideranças.
E sem lideranças fortes, o resultado é a crise.
Os partidos políticos utilizam as suas clientelas para o imediato, não cuidam nem se preocupam com o futuro, a preparação e formação, e mesmo as juventudes políticas parecem cópias do mau funcionamento dos seniores, não passando de alforge de recompensadores, e muitas vezes imerecidos, empregos. Claro que os “clientes” não se importam…
Não admira, portanto, a falta de quadros de qualidade, que se reflecte necessariamente, na mediania ou mesmo mediocridade dos que conseguem atingir o topo. Poucos e maus.
Comparem estes dois painéis de fotografias, separados por 35 anos.
Não interessa a cor partidária de quem quer que seja, importa reconhecer a distância brutal que separa o primeiro do segundo grupo. Em Cultura, perfil de liderança, carisma, preparação, experiência de vida, dom de palavra, coragem e…categoria.
Soares, Sá Carneiro, Cunhal e Freitas.
Sócrates, Passos, Jerónimo e Portas.
Entendem-me?
E agora… dois a dois:

Soares e Sócrates.
Sá Carneiro e Passos.
Cunhal e Jerónimo.
Freitas e Portas.

É demasiado claro para mais explicações.
Problema português.
Idêntico ao de todos os países europeus.
Por isso…estamos como estamos….em crise…

1 comentário:

  1. Talvez, com a excepção de Mário Soares (personagem que não me agrada políticamente) VS Sócrates todos os outros são imitações reles dos seus lideres de inspiração. Jamais Jerónimo chegará aos calcanhares de Cunhal, ou o burguês de provincia atingirá a plenitude de Sá Carneiro, assim como, nunca Portas terá sequer a possibilidade de se candidatar a PR...

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