Isaltino libertado, Vale e Azevedo passeando alegremente por Londres, os condenados da Casa Pia a ver o tempo passar, Oliveira e Costa ilibado, Jardim perto de ganhar de forma esmagadora as eleições, Dias Loureiro absolvido.
E o cidadão comum assiste, pensa e revolta-se.
Recordo Nietzsche:
“A justiça, pois, que começou a dizer: «tudo pode ser pago e deve ser pago» é a mesma que, por fim, fecha os olhos e não cobra as suas dívidas e se destrói a si mesma como todas as coisas boas deste mundo. Esta autodestruição da justiça, chama-se graça e é privilégio dos mais poderosos, dos que estão para além da justiça”.
E retenho:
“Privilégio dos mais poderosos, dos que estão para além da Justiça”.
Mas volto a pensar:
A Justiça não pode ser privilégio de ninguém, e ninguém pode estar para além dela.
É arrepiante esta nossa caminhada para a dissolução social. Cumprimentos.
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