"Vão-se os anéis, fiquem os dedos".
Seguindo este provérbio popular, muitos são os desesperados que sem outra fonte, visível e expectável, de rendimentos, decidem desfazer-se dos seus anéis e outras jóias.
O número de casa comerciais que compram ouro subiu em flecha, como se constata facilmente.
Antigamente havia "casas de Penhores". Hoje mudaram de nome, mas o negócio é o mesmo.
Aproveitam-se da ocasião, pagam muito menos do que o valor real, mas são salvação temporária para quem não tem outro recurso.
Quase a celebrar 38 anos do 25 de Abril, seria importante meditar neste fluxo comercial, renascido das cinzas de um tempo em que os penhores eram tidos como consequência da miséria do povo.
Quase 40 anos são passados.
É irónico. Triste. Frustrante.
Mas real.
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